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Ômega 3 como escolher: Saiba quais as melhores opções do mercado

Dicas para escolher a melhor marca de omega 3
6 minutos de leitura

Depois de ter seus benefícios apresentados por estudos, o suplemento de ômega 3 tornou-se um dos mais consumidos no mundo.

Com o aumento da procura, muitas marcas começaram a comercializar o produto. Atualmente, há diversas opções de ômega 3 no mercado, levando os consumidores a ficarem com dúvidas na hora de escolher.

Então, quais deles realmente são seguros e como escolher um ômega 3 corretamente? É sobre isso que falaremos a seguir. Confira!

Os 7 pontos que devem ser avaliados na hora de escolher um ômega 3

1 – Tipo de ômega 3

Existem dois tipos de ômega 3 que devemos ingerir diariamente, pois nosso corpo não consegue produzi-los: EPA e DHA.

Por conta disso, os suplementos de ômega 3 são compostos por essas duas substâncias, motivo pelo qual as marcas destacam essa informação nos nos rótulos.

O EPA, sigla dada para o ácido eicosapentaenoico, exerce ação anti-inflamatória, anticoagulante e moduladora no organismo. Enquanto que o DHA, ou ácido docosahexaenoico, tem função protetora e antioxidante.

Além disso, o DHA está presente em abundância no cérebro e olhos, pois faz parte da bainha de mielina, camada que protege os neurônios, e da retina, responsável pela visão.

Ele também é essencial para a integridade das membranas celulares, promovendo as funções das células.

Sabendo disso, você deve escolher um suplemento de ômega 3 que forneça esses dois nutrientes, e, o mais importante, em doses adequadas.

o que é EPA e DHA

2 – Concentração de ômega 3

Falando em dose de ômega 3, um outro ponto a se avaliar durante a compra é a concentração de EPA e DHA por dose.

De acordo com a ciência e as diretrizes, o ideal é que a dose diária de ômega 3 ofereça pelo menos 500 mg de EPA e DHA, que devem ser equilibrados em uma proporção 3:2. Ou seja, a cada 300 mg de EPA, 200 mg de DHA.

Sendo assim, para alcançar a recomendação mínima de 500 mg de DHA, é preciso que haja 750 mg de EPA, de acordo com esta proporção.

O ômega 3 da Vhita, por exemplo, fornece a dose específica para que você – de fato – obtenha os benefícios do ômega 3.

O produto fornece 758 mg de EPA e 545 mg de DHA, motivo pelo qual ele é um dos mais prescritos por médicos e nutricionistas.

3 – Pureza e qualidade

Atualmente, o mundo enfrenta certos desafios devido às águas contaminadas por metais pesados, o que pode afetar a qualidade da matéria-prima do ômega 3.

Em vista disso, é essencial verificar se a marca utiliza matéria-prima segura e métodos de purificação eficazes.

Uma ótima maneira de fazer essa avaliação é observando se o rótulo apresenta o certificado IFOS, que garante que o ômega 3 é puro, seguro, não oxidado e bem concentrado.

4 – Origem e sustentabilidade

Quanto à origem, o ideal é que o suplemento seja produzido através do óleo de peixes de águas profundas e selvagens.

Isso garante o padrão do produto, a nível de preservar a qualidade nutricional, e a sustentabilidade.

Infelizmente, já é uma realidade em muitos países, inclusive no Brasil, marcas que fornecem o suplemento através do óleo de peixes criados em cativeiros, os quais não produzem o ômega 3 adequadamente.

Isso se deve pois, para produzir o ômega 3, os peixes se alimentam de algas marinhas e ficam no fundo do mar para estocar a gordura sem que ela fique acumulada em suas artérias.

Portanto, busque saber informações de onde é retirada a matéria-prima utilizada pelo fabricante. Isso fará toda diferença na hora de garantir que você está consumindo um suplemento seguro.

A matéria-prima do ômega 3 produzido pela Vhita é proveniente de águas não contaminadas da Noruega, garantindo alta qualidade e segurança.

5 – Facilidade de consumo

Com a rotina agitada nos dias atuais, quanto mais prático for o modo de consumo do suplemento, melhor!

Neste sentido, o ideal é que a marca ofereça a dose na menor quantidade de cápsulas possível, preferencialmente em 2 cápsulas.

Pois, assim, a ingestão não é dificultosa e previne possíveis reações gastrointestinais que podem ocorrer, como náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal e arrotos com gosto de peixe.

Por quanto tempo devo tomar omega 3

6 – Forma química

A forma química do ômega 3 pode ser de TG (triglicerídeos) ou EE (étil ester). Complicou? Não se preocupe, vamos explicar com mais detalhes para você entender!

O TG é a forma encontrada naturalmente nos peixes. Com isso, é a forma presente na dieta, a qual nosso corpo reconhece e absorve facilmente.

No entanto, para produzir o suplemento, a forma em triglicerídeos é quebrada para adicionar mais EPA e/ou DHA.

Depois de quebrada, a molécula perde o glicerol, que é substituído pelo etanol para firmar a estrutura, formando o EE.

Algumas marcas já param o processo por aí e comercializam o ômega 3 na forma de EE. Enquanto outras, como a Vhita, finalizam o processo retirando o etanol e devolvendo o glicerol.

Com isso, o ômega 3 volta a ter a forma de TG, permitindo que ele seja melhor absorvido e aproveitado pelo organismo. Uma vez que, assim, o corpo identifica o nutriente com mais facilidade.

7 – Cuidados com a embalagem

Por último, mas não menos importante, a embalagem é um outro ponto de destaque a ser levado em consideração.

Isso porque, por ser uma substância gordurosa, o ômega 3 pode ser oxidado com muita facilidade; e um dos principais causadores da sua oxidação é a exposição à luz solar ou luz artificial.

Logo, o ideal é que a embalagem seja opaca ou escura, protegendo o suplemento de tais fatores.

Além disso, é válido que a marca inclua vitamina E na composição. Por exercer ação antioxidante, ela evita que o ômega 3 oxide, sendo mais uma barreira para garantir a qualidade do suplemento.

Conclusão

Com estas orientações, você está melhor equipado para selecionar um suplemento de ômega 3 de alta qualidade que promova a saúde e o bem-estar.

Ao considerar os pontos-chave apresentados, será possível fazer uma escolha informada e encontrar as melhores opções disponíveis no mercado.

Quer saber mais?

o que é EPA e DHA

Referências

RODRIGUEZ, D. et al. Update on Omega-3 Polyunsaturated Fatty Acids on Cardiovascular Health. Nutrients, v. 14, n. 5146, p. 1-15, 2022.

SCHACKY, C. Omega-3 Fatty Acids in Pregnancy—The Case for a Target Omega-3 Index. Nutrients, v. 12, n. 898, p. 1-12, 2020.

VAZ, D. S. S. et al. A IMPORTÂNCIA DO ÔMEGA 3 PARA A SAÚDE HUMANA: UM ESTUDO DE REVISÃO. Revista UNINGÁ, v. 20, n. 2, p. 48-54, 2014.

ZHANG, X. et al. Omega-3 Polyunsaturated Fatty Acids Intake and Blood Pressure: A Dose-Response Meta-Analysis of Randomized Controlled Trials. Journal of the American Heart Association, v. 11, p. 1-29, 2022.

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Nutricionista pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) e pós graduada em Comportamento Alimentar pelo Instituto de Pesquisas, Ensino e Gestão em Saúde (IPGS).

Experiência acadêmica em pesquisa científica e produção de conteúdos com embasamento científico. Trabalha com marketing de conteúdo, com foco na divulgação de informação de qualidade baseada em ciência sobre alimentação e suplementação.

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