Colágeno é bom para estrias?| Entenda essa relação

Colágeno é bom para estrias? | Entenda essa relação

Um dos maiores problemas que afetam a autoestima das mulheres são as estrias. Então vem a pergunta: será que o colágeno é bom para estrias?

De fato, as estrias fazem parte do processo natural do envelhecimento, em que as fibras elásticas e de colágeno da pele são rompidas. 

Provavelmente a causa para o surgimento das estrias é multifatorial, ou seja, é resultado da soma de vários fatores.

Por exemplo, do estiramento das fibras elásticas, da má alimentação, além do fator genético, que contribui muito para o aparecimento das estrias.

Tipos de estrias

Você sabia que existem dois tipos de estrias? As avermelhadas, que estão ainda no processo de inflamação, e a estria classificada como atrófica, que deixa de ser vermelha se tornando branca.

Ou seja, a estria branca não apresenta oxigenação, pois há perda de colágeno e fibras na região acometida.

Colágeno ajuda a diminuir as estrias?

Parece intuitivo associar a suplementação de colágeno com a melhora da aparência das estrias, já que a estria está relacionada com a perda dessa proteína na região.

Contudo, ainda não há estudos avaliando se a suplementação de colágeno pode ajudar a diminuir as estrias.

Mas a boa notícia é que nós temos na literatura científica estudos que avaliaram a suplementação de colágeno Verisol por um período de 4 a 8 semanas e demonstraram que o verisol atua diretamente na matriz celular da pele.

Vejam que curioso, um estudo em particular analisou a suplementação do verisol na redução de marcas de expressão facial, as famosas rugas, e mostraram que sim, o Verisol foi capaz de reduzir as rugas.

Ou seja, como o Verisol ajuda diretamente na recomposição da matriz celular, e considerando que quando acontece um estiramento e perda de vascularização o resultado é o aparecimento de estrias, podemos sugerir que a suplementação desse tipo específico de colágeno poderia ajudar a melhorar os aspectos da pele com estrias.

Mas atenção, porque nós não podemos afirmar que o colágeno tem esse efeito, é apenas uma hipótese considerando o que os estudos mostraram até agora, e que deve ser testada em estudos futuros. 

Colágeno e estria vermelha

As estrias avermelhadas respondem melhor ao tratamento estético para recuperação da elasticidade da pele e síntese de proteínas importantes para isso, como o colágeno.

Pois para essas estrias ainda há elementos celulares e sanguíneos que auxiliam na oxigenação da pele, promovendo maior recuperação.

Enquanto as estrias brancas, já foram totalmente danificadas, impossibilitando a oxigenação. Apesar de que ainda assim, a literatura mostra alguns tratamentos estéticos que podem auxiliar também na diminuição de estrias do tipo branca.

Tratamentos estéticos mais utilizados para as estrias

Há diversos estudos analisando tratamentos estéticos e sua eficácia para a diminuição das estrias.

Por exemplo, o laser de baixa potência, a luz intensa pulsada, a microdermabrasão, a radiofrequência e o peeling químico.

A maioria deles apresenta melhores resultados quando aplicados em estrias do tipo vermelha.

No entanto, o tratamento de radiofrequência por exemplo, pode ser uma alternativa para quem quer tratar especificamente as estrias brancas.

Além do tratamento estético, como a nutrição pode auxiliar no tratamento das estrias

Considerando que o colágeno é fundamental para a boa aparência da pele, então a alimentação rica em nutrientes que são relacionados com a sua produção auxiliam na boa saúde da pele.

Vitamina C

A vitamina C está relacionada à regeneração das células presentes principalmente na camada epiderme da pele (a mais superficial). Além disso, ela pode ser utilizada em produtos, porém uma alimentação adequada em vitamina C também é fundamental.

Os principais alimentos fontes são a acerola, a laranja, o kiwi e as verduras verde escuras.

Vitamina E

Ajuda no combate ao envelhecimento da pele, ainda mais quando associado a vitamina C.

Os principais alimentos fontes são a banana, o alface, o espinafre, a couve, o ovo, as nozes, a amêndoas e o azeite.

Vitamina D

A vitamina D também auxilia na saúde da pele. Uma vez que a sua deficiência é relacionada com diversas doenças de pele como o melanoma.

Porém, não basta o consumo de alimentos fontes para obter os benefícios da vitamina D, uma vez que é necessário uma exposição solar diária em horários com baixa incidência de raios UV.

Os principais alimentos fontes são os frutos do mar em geral, o ovo, o leite, os queijos e os cogumelos.

Suplementação de colágeno

Uma alimentação equilibrada somada com a suplementação do colágeno certo é capaz de auxiliar na boa elasticidade da pele, ou seja, diminui as rugas e a flacidez, além de possivelmente auxiliar na prevenção de estrias.

Nossa dica é a seguinte: Escolha por um bom produto, que contenha o Verisol, pois é o único tipo de colágeno na forma de peptídeos bioativos de colágeno tipo 1 com comprovação cientifica para a beleza e saúde da pele.

E por fim, foque na prevenção das estrias, pois prevenir é muito mais fácil do que tratar. E se você já tiver estriar, previna para que novas não apareçam enquanto você trata as que já tem.

Quer saber mais?

• Como escolher a melhor marca de colágeno?
• Diferenciais do melhor colágeno para a sua pele

Referências:

MOREIRA, Juliana Aparecida Ramiro; GIUSTI, H. H. K. D.; UNIARARAS, Hermínio Ometto. A fisioterapia dermato-funcional no tratamento de estrias: Revisão de literatura. Revista Científica da UNIARARAS, v. 1, n. 2, 2013.

PÉREZ-SÁNCHEZ, Almudena et al. Nutraceuticals for skin care: A comprehensive review of human clinical studies. Nutrients, v. 10, n. 4, p. 403, 2018.

PROKSCH, E. et al. Oral intake of specific bioactive collagen peptides reduces skin wrinkles and increases dermal matrix synthesis. Skin pharmacology and physiology, v. 27, n. 3, p. 113-119, 2014.

VHITA. Colágeno | Tudo o que você precisa saber. São Paulo, 20 de junho de 2018.

VHITA. Qual o melhor tipo de Colágeno: diferenças e para que servem. São Paulo, 26 de novembro de 2020.

Priscila Gontijo Correa

Nutricionista e Mestre em Ciências pela UNIFESP.

Experiência acadêmica em pesquisa científica. Atua como professora convidada em cursos de graduação e pós graduação na área da saúde.

Profissional com sólida formação em pesquisa e inovação. Atua na interseção entre o desenvolvimento de produtos com base em ciências e inovação para a saúde, e o marketing de conteúdo.