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Muito se diz sobre o ômega 3 e seus benefícios nos diferentes ciclos da vida. Mas sabia que existe uma relação dele com o combate da obesidade?
A gordura essencial do tipo ômega 3 possui propriedades anti-inflamatórias que estão associadas a melhora da inflamação em pessoas obesas.
Quando se melhora a inflamação, as chances de desenvolver doenças relacionadas à obesidade como a diabete tipo 2 e doenças cardiovasculares são menores. Além disso, ao reduzir a inflamação o ômega 3 também pode ajudar a promover o emagrecimento.
A quantidade de ômega 3 necessária para o consumo varia de 2 a 4g ao dia de EPA e DHA, isso resulta em maior concentração circulante de ômega 3 no organismo, a qual ajuda principalmente a equilibrar a inflamação no organismo.
Isso ocorre porque o ômega 3 inibe uma cascata de reações que potencializam a inflamação típica da obesidade, através da diminuição do ácido araquidônico.
Ou seja, o ômega 3 atua de forma indireta no emagrecimento, diminuindo a inflamação em pessoas obesas, ajudando a combater diversas doenças associadas.
Sumário
Ômega 3 emagrece ou engorda?
Como mencionado anteriormente, o ômega 3 pode atuar no emagrecimento. Apesar de ainda não ser um consenso na literatura científica, já foi visto que o ômega 3 pode induzir a termogênese através de mecanismos bioquímicos.
Esse processo tem como finalidade aumentar o gasto calórico do nosso organismo para equilibrar a temperatura com o meio externo.
Em outras palavras, um processo que induz a “queima” de gordura do nosso corpo para aumentar a temperatura. E assim resultando no emagrecimento.
No futuro, quando tiverem um maior nível de evidências, é bem provável que o ômega 3 seja utilizado também para prevenção da obesidade.
Quais os benefícios do ômega 3 para a obesidade?
A nossa sociedade possui um estilo de vida que colabora para o desenvolvimento da obesidade. Como por exemplo: grande consumo de alimentos industrializados e pobres em nutrientes, inatividade física, além da má qualidade do sono.
E esse tipo de estilo de vida nos induz a consumir uma proporção muito maior de ômega 6 do que ômega 3. Já que o recomendado é uma proporção de 2:1 dessas gorduras. E atualmente, foi visto que a proporção de consumo é de 16:1 de ômega 6 em relação ao ômega 3.
Esse desequilíbrio é o responsável por induzir a obesidade. Entretanto, o tamanho desse desbalance no consumo entre ômega 6 e 3 ocorre pela dificuldade em obter alimentos fontes de ômega 3.
Os alimentos fontes de ômega 3 como os peixes gordos, crustáceos e algas, não fazem parte da alimentação diária da maioria dos brasileiros. Além disso, precisam ser consumidos em quantidades maiores para atingir a quantidade de ômega 3 diária necessária à saúde.
E esse é um dos motivos para que profissionais da área da saúde recomendem o consumo de suplementos de ômega 3. Segundo a literatura científica, a suplementação de ômega 3, na obesidade promove os seguintes benefícios.
- Reduz níveis de triglicerídeos
- Diminui a circunferência abdominal
- Auxilia o emagrecimento através de mecanismos anti inflamatórios
- Diminui o risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2
Quer saber mais?
- Veja dicas de como escolher um bom suplemento de ômega 3
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Referências:
FAN, Rong; KOEHLER, Karsten; CHUNG, Soonkyu. Adaptive thermogenesis by dietary n-3 polyunsaturated fatty acids: emerging evidence and mechanisms. Biochimica et Biophysica Acta (BBA)-Molecular and Cell Biology of Lipids, v. 1864, n. 1, p. 59-70, 2019.
ZHANG, Y. Y. et al. Efficacy of omega-3 polyunsaturated fatty acids supplementation in managing overweight and obesity: a meta-analysis of randomized clinical trials. The journal of nutrition, health & aging, v. 21, n. 2, p. 187-192, 2017.
PARKER, Helen M. et al. Effect of Fish Oil Supplementation on Hepatic and Visceral Fat in Overweight Men: A Randomized Controlled Trial. Nutrients, v. 11, n. 2, p. 475, 2019.
SIMOPOULOS, Artemis. An increase in the omega-6/omega-3 fatty acid ratio increases the risk for obesity. Nutrients, v. 8, n. 3, p. 128, 2016.
NAVES, Andréia; PASCHOAL, Valéria Cristina Provenza. Regulação funcional da obesidade. ConScientiae Saúde, v. 6, n. 1, p. 189-199, 2007.
Nutricionista e Mestre em Ciências pela UNIFESP.
Experiência acadêmica em pesquisa científica. Atua como professora convidada em cursos de graduação e pós graduação na área da saúde.
Profissional com sólida formação em pesquisa e inovação. Atua na interseção entre o desenvolvimento de produtos com base em ciências e inovação para a saúde, e o marketing de conteúdo.
Queria experimentar o colageno ver se é bom e se dá resultados
Olá Adriana, tudo bem?
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