Se você já se perguntou “por quanto tempo posso tomar coenzima Q10” então, está no lugar certo.
A Vhita preparou para você um conteúdo completo sobre o assunto e vamos explicar tudo detalhadamente.
E, para que você possa ter uma resposta a essa pergunta, é necessário entender alguns pontos, por exemplo, saber como a coenzima Q10 funciona, possíveis efeitos colaterais pelo uso prolongado, entre outros aspectos relevantes. Acompanhe.
Sumário
O que é coenzima Q10 e como funciona?
A coenzima Q10 é uma substância que é fabricada pelas nossas células e tem como principal função fornecer a energia necessária para o bom funcionamento de todos os nossos órgãos. Além dessa produção, a coenzima também pode ser encontrada nos alimentos.
Lembra do ATP (adenosina trifosfato) lá das aulas de biologia do ensino médio? O ATP é a nossa moeda energética e a coenzima Q10 ajuda na síntese (formação) do ATP.
Assim, essa substância é capaz de fornecer mais energia para as nossas tarefas diárias.
Porém, assim como tudo no nosso corpo, a produção de coenzima Q10 também vai diminuindo com o passar dos anos.
Por isso, é importante suplementar de alguma maneira para conseguir manter o nosso nível de energia, especialmente nos dias atuais, nos quais temos uma rotina muito agitada
Quais os benefícios da coenzima Q10?
Um dos benefícios mais conhecidos é o fato de ajudar na recuperação muscular e também pelo fato de a coenzima Q10 ser um poderoso agente antioxidante.
Ele é muito importante para neutralizar os radicais livres, inclusive aqueles que são produzidos pelo exercício de alta intensidade, também conhecido como overtraining.
Diversos estudos também mostram a eficácia da coenzima Q10 no controle da progressão de doenças crônicas, reduzindo assim que elas se agravem. Inclusive, foi verificado também efeitos extremamente positivos em pacientes com câncer de mama.
Também foi constatado o benefício da coenzima Q10 em pacientes com ICC (Insuficiência Cardíaca).
Porém, como coadjuvante, ou seja, a coenzima Q10 cumpre um papel importante no controle e no tratamento da condição se o paciente também estiver seguindo as outras orientações médicas.
Qual a quantidade ideal de coenzima Q10?
O ideal, de acordo com estudos, é consumir de 100 a 300 mg de coenzima Q10 por dia.
Porém, essa dose pode variar de acordo com a condição e o momento de vida de cada um.
Por exemplo, uma pessoa com menos de 30 anos é capaz de produzir, por conta própria, mais dessa substância do que alguém com mais de 30 anos (já que, em média, é nessa idade que o processo de envelhecimento começa).
Portanto, uma pessoa com idade mais avançada pode precisar de uma dose maior. Mas isso não é válido para 100% dos casos.
Pessoas com problemas cardíacos, obesidade e outras doenças crônicas também podem precisar de uma dose maior de coenzima Q10.
Por isso que, quando se fala em dose diária, há uma variação entre 100 a 300 mg, pois a quantidade deve se ajustar à necessidade de cada pessoa dentro dessa margem.
Por quanto tempo posso tomar coenzima Q10?
Não há, necessariamente, um prazo para tomar coenzima Q10, porém, na maioria dos casos, as pessoas costumam tomar de 3 a 6 meses.
Mas, se o profissional de saúde que te acompanha disser que pode prosseguir, então o melhor a fazer é seguir a recomendação.
Leia também: Coenzima Q10, como tomar? Conheça as doses e modo de uso
E existem também algumas contraindicações e interações medicamentosas. Portanto, ainda que a coenzima Q10 traga diversos benefícios, existem situações nas quais elas podem causar o efeito contrário.
Por exemplo, grávidas e lactantes, pacientes com doenças renais ou hepáticas, entre outros.
Quanto à interação medicamentosa, há relatos de que a coenzima Q10 reduziu a eficácia da Varfarina, medicação anticoagulante.
Portanto, o ideal é que qualquer suplementação seja ingerida apenas sob indicação de um profissional de saúde especializado.
E, se o seu médico indicou ou, ao menos, não proibiu a suplementação de coenzima Q10, encontre a sua no site da Vhita e tenha mais disposição no seu dia a dia!
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Referências:
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Nutricionista pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) e pós graduada em Comportamento Alimentar pelo Instituto de Pesquisas, Ensino e Gestão em Saúde (IPGS).
Experiência acadêmica em pesquisa científica e produção de conteúdos com embasamento científico. Trabalha com marketing de conteúdo, com foco na divulgação de informação de qualidade baseada em ciência sobre alimentação e suplementação.