Cúrcuma com pimenta preta: entenda se vale a pena misturar

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A cúrcuma com pimenta preta é uma combinação que junta dois princípios ativos: curcumina (presente na cúrcuma) e piperina (presente na pimenta).

Essa associação tem o objetivo de melhorar a absorção da curcumina, e também potencializar os efeitos antioxidantes, anti-inflamatórios e termogênicos da cúrcuma.

No entanto, isso não significa que a cúrcuma sozinha não dá resultado. Pelo contrário, é possível obter os mesmos efeitos, mesmo sem a presença da pimenta preta.

Então, se você é uma pessoa sensível à pimenta ou não gosta de consumi-la, não precisa se preocupar. Continue lendo até o final para entender por quê!

Como funciona a cúrcuma com pimenta preta?

De modo geral, a cúrcuma possui uma substância chamada curcumina, que é a principal responsável pelos seus benefícios à saúde.

Acontece que, para ser bem absorvida pelo nosso corpo, a curcumina precisa ser consumida com algum tipo de gordura ou com a pimenta preta.

Isso se deve porque a gordura atua com um veículo para melhorar a sua absorção. Já a pimenta preta, por sua vez, é rica em piperina, um princípio ativo que potencializa a absorção da curcumina.

Portanto, a cúrcuma com pimenta preta funciona com o objetivo de garantir uma boa absorção da curcumina.

Todavia, essa não é a única opção para melhorar a sua absorção, pois também há a alternativa de combiná-la com uma fonte de gordura.

Assim, ela é uma ótima opção para aqueles que têm restrição à pimenta, seja por alergia, aversão ou algum distúrbio gastrointestinal que exija a sua exclusão, como gastrite ou úlcera.

Um grande exemplo é a cúrcuma da Vhita, que é associada ao TCM, um tipo de gordura que melhora a absorção da curcumina.

Além disso, o produto contém vitamina D e selênio, dois nutrientes que potencializam a ação anti-inflamatória da cúrcuma.

Para que serve a cúrcuma com pimenta preta?

Antes de mais nada, é importante ressaltar que os benefícios da cúrcuma com pimenta preta são os mesmos da cúrcuma com gordura, uma vez que esses efeitos se devem pela curcumina.

Veja a seguir os seus principais benefícios à saúde.

1. Reduz inflamações

Alguns estudos demonstram que a curcumina é capaz de reduzir a inflamação no corpo, pois inibe enzimas pró inflamatórias e fatores de sinalização.

Além disso, a curcumina também exerce propriedades antioxidantes, neutralizando os radicais livres que contribuem para os processos inflamatórios.

Por essa razão, pesquisas sugerem que a curcumina é uma das substâncias anti-inflamatórios mais potentes, principalmente para contribuir no tratamento de doenças inflamatórias como artrite e tendinite.

2. Ajuda na perda de peso

Por possuir função termogênica, a cúrcuma pode acelerar o metabolismo e estimular a queima de gordura.

Além disso, ela exerce efeitos positivos em relação ao controle do açúcar no sangue. Consequentemente, é capaz de prevenir o ganho de peso e melhorar a resistência à insulina.

3. Alivia dores

Além da sua ação anti-inflamatória, a curcumina exerce ação analgésica. Isso se deve porque ela atua inibindo enzimas envolvidas na resposta inflamatória.

Dessa maneira, a substância alivia dores associadas principalmente a condições como artrite e lesões musculares. Mas, a sua capacidade de modular vias de sinalização pode contribuir para o alívio da dor geral.

4. Melhora a digestão

A cúrcuma melhora a digestão porque combate inflamações intestinais e melhora a absorção de nutrientes.

Além disso, a curcumina exerce efeitos positivos no tratamento de distúrbios no trato gastrointestinal, como úlceras, gastrite e doença de Crohn.

Assim como, a substância é capaz de modular a microbiota intestinal, permitindo que o intestino exerça as suas funções adequadamente.

5. Regula o colesterol

Estudos sugerem que a curcumina desempenha um papel importante na regulação do colesterol, pois é capaz de diminuir os níveis de LDL (“colesterol ruim”) e aumentar os níveis de HDL (“colesterol bom”).

Além disso, os seus efeitos anti-inflamatórios e antioxidantes podem melhorar o metabolismo lipídico, inibindo a oxidação do LDL e reduzindo a formação de placas nas artérias.

Por isso, a cúrcuma é considerada uma grande aliada para a prevenção de doenças cardiovasculares.

6. Auxilia no tratamento de doenças de pele

Devido às suas propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e antimicrobianas, a cúrcuma oferece suporte no tratamento de doenças de pele, como dermatite, psoríase, acne e eczema.

Neste caso, recomenda-se a sua aplicação em forma de cremes ou géis diretamente na área afetada.

7. Previne o câncer

A curcumina é uma grande aliada na prevenção do câncer, pois protege as células de malformações.

Além disso, alguns estudos indicam que a substância pode contribuir no tratamento do câncer, melhorando os efeitos da radioterapia e quimioterapia.

É realmente necessário tomar cúrcuma com pimenta preta?

Embora a pimenta preta seja utilizada para melhorar a absorção da cúrcuma, essa combinação não é sempre necessária.

Dessa forma, gordura também é capaz de potencializar a absorção da cúrcuma, sendo, inclusive, uma opção mais palatável e menos irritante para o trato gastrointestinal.

Como consumir pimenta preta com cúrcuma?

Existem duas maneiras de consumir cúrcuma com pimenta preta: através de receitas, como shots, ou de suplementos.

No caso do suplemento, o recomendado é uma dose de 130 mg de curcumina por dia, antes das principais refeições.

Como fazer shot de cúrcuma com pimenta preta?

Veja a seguir uma receita simples e prática de shot de cúrcuma com pimenta preta:

Ingredientes:

• 1 colher de café de cúrcuma em pó;
• 1 pitada de pimenta preta;
• 1 limão espremido.

Modo de preparo:

Em um copo de dose, misture todos os ingredientes e beba em seguida. O ideal é consumir o shot todos os dias pela manhã, em jejum.

O recomendado é evitar o consumo à noite para não afetar o sono, já que ambos componentes têm ação termogênica.

Existem contraindicações da cúrcuma com pimenta preta?

Apesar de oferecer muitos benefícios à saúde, a cúrcuma com pimenta preta é contraindicada para:

• gestantes;
• lactantes;
• pessoas que tomam remédio anticoagulantes;
• indivíduos que sofrem de cálculos biliares (pedra na vesícula);
• pessoas com distúrbios gastrointestinais, como gastrite e úlcera.

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Referências

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