|
A alergia alimentar é uma reação imunológica após o contato com alguma substância presente em um certo alimento, bebida ou produto alimentício.
Essa resposta gera uma cascata inflamatória, que causa sintomas como placas avermelhadas e coceira na pele, inchaço, dores abdominais, prisão de ventre ou diarreia, coriza nasal e enxaqueca.
Nos casos mais graves, a alergia alimentar também pode gerar falta de ar, dificuldade para respirar e até morte, caso não seja tratada a tempo.
Sumário
- 1 O que causa alergia alimentar?
- 2 Alergia alimentar X Intolerância alimentar: tem diferença?
- 3 Como identificar uma alergia alimentar?
- 4 O que fazer depois de perceber a alergia alimentar?
- 5 Como é feito o diagnóstico da alergia alimentar?
- 6 Qual a diferença entre o teste de alergia na pele e o teste de alergia no sangue?
- 7 Como prevenir a alergia alimentar?
- 8 A alergia alimentar tem cura?
- 9 Como viver bem com uma alergia alimentar?
- 10 Quer saber mais?
- 11 Referências
O que causa alergia alimentar?
A alergia alimentar ocorre quando o sistema imunológico interpreta alguma substância de um determinado alimento como agente patógeno.
Com isso, ele cria uma resposta exagerada para combater este componente. O que resulta em processos inflamatórios que geram a crise alérgica.
Na maioria dos casos, é causada devido ao histórico familiar e genética. Podendo ser provocada por qualquer alimento, mas os principais são peixes e frutos do mar, leite de vaca, abacaxi, ovos, amendoim e alimentos com glúten.
Alergia alimentar X Intolerância alimentar: tem diferença?
Sim! Em síntese, a alergia alimentar é caracterizada por uma condição na qual há a resposta inflamatória e imunológica pouco tempo após a ingestão do alimento.
Havendo também sintomas mais propagados por todo o corpo, como coceira, inchaço e vermelhidão na pele.
Já a intolerância alimentar, por sua vez, ocorre quando o trato gastrointestinal possui algum problema para digerir certas substâncias, como o déficit de determinadas enzimas digestivas.
O que provoca sintomas gastrointestinais, como diarreia ou prisão de ventre, excesso de gases e inchaço abdominal. Além disso, os sintomas podem não ser imediatos, podendo ocorrer horas ou dias após o consumo do alimento.
Como identificar uma alergia alimentar?
Antes de tudo, a alergia alimentar pode ser identificada a partir de alguns sintomas como:
- coceira;
- inchaço e placas avermelhadas na pele;
- coriza nasal (nariz escorrendo e entupido);
- dor e/ou desconforto na garganta;
- manchas na pele;
- prisão de ventre ou diarreia;
- dores abdominais;
- inchaço locais, como nos olhos, lábios, orelhas e língua;
- dor e queimação ao evacuar.
Além disso, em alguns casos, também pode haver sintomas mais graves, como vômitos, dificuldade para respirar e falta de ar. Podendo avançar para choque anafilático e morte.
O que fazer depois de perceber a alergia alimentar?
Identificados os sintomas da alergia alimentar, o primeiro passo é buscar uma unidade de emergência o mais rápido possível.
Dessa forma, é possível combater a reação com um antialérgico. O que vai evitar possíveis complicações.
Além disso, é muito importante consultar um médico para identificar quais são as substâncias alimentares que provocam a alergia.
Assim, deve-se evitar o consumo de alimentos, bebidas e produtos alimentícios que contenham essas substâncias a fim de prevenir as reações.
Como é feito o diagnóstico da alergia alimentar?
O diagnóstico da alergia alimentar é realizado pelo médico alergologista a partir de uma avaliação completa e individualizada.
Primeiramente, o profissional avalia os sintomas que o paciente relata perceber depois de consumir certos alimentos, bebidas ou produtos alimentícios.
Em seguida, o médico solicita um teste de alergia, que pode ser feito na pele ou no sangue. Esse teste é importante para confirmar e identificar quais são as substâncias causadoras desta reação imunológica.
Para isso, o paciente é exposto a diversos tipos de alimentos alergênicos, como leite de vaca, soja, amendoim, ovo, camarão e abacaxi.
Por último, o profissional avalia os sintomas e vai retirando os alimentos, até descobrir o alimento alergênico.
Qual a diferença entre o teste de alergia na pele e o teste de alergia no sangue?
Apesar de ambos os testes terem o objetivo de identificar os agentes causadores da alergia alimentar, existem diferenças na forma em que eles são realizados.
O teste de alergia na pele é feito a partir da análise dos sintomas apresentados na pele após o corpo ser exposto aos alimentos alergênicos. A partir daí, o médico faz o diagnóstico se o paciente tem ou não alergia alimentar.
Ao contrário, o teste de alergia no sangue, por sua vez, é feito através da coleta de sangue para avaliar se há presença de alergênicos após o contato do corpo com o alimento. O que vai indicar se ocorreu ou não uma reação alérgica.
Como prevenir a alergia alimentar?
A prevenção da alergia alimentar é feita a partir da exclusão dos alimentos e substâncias que geram a reação.
Em alguns casos, é necessário até mesmo que não se faça nenhuma preparação com esses alimentos no mesmo ambiente em que reside a pessoa com alergia.
Uma vez que apenas o contato com a pele já pode desencadear uma crise alérgica, mesmo que o alimento não seja consumido.
Além disso, também é importante ter atenção com a contaminação cruzada, que é a transferência de substâncias e alimentos durante a produção.
Ela pode acontecer através do compartilhamento de talheres, por exemplo. O que também pode gerar uma crise alérgica em pessoas com alergia alimentar mais grave.
A alergia alimentar tem cura?
Não! A alergia alimentar é uma desordem genética e imunológica que pode ser controlada apenas com a prevenção correta. Não havendo cura para esta condição.
Como viver bem com uma alergia alimentar?
Depois do diagnóstico, muitas pessoas podem ter uma certa rejeição à condição pela dificuldade de excluir o alimento alergênico da alimentação, apesar dos desconfortos que ele traz.
Essa é uma situação bastante comum e que faz o paciente ingerir o alimento, mesmo com toda a reação imunológica e inflamatória do corpo.
Neste caso, o primeiro passo é compreender os sintomas e todas as complicações que ele traz ao organismo.
Obviamente esse não é um processo de aceitação fácil, mas é possível viver bem com uma alergia alimentar. Para isso, preparamos algumas dicas para lhe ajudar:
- Busque opções de alimentos substitutos que tenham o sabor e função parecidos! Como, por exemplo: pessoas alérgicas ao glúten podem optar por receitas sem esta substância;
- Consulte um nutricionista! O profissional vai lhe ajudar a incluir alimentos saborosos e saudáveis em sua dieta, mesmo sem o agente alergênico;
- Participe de grupos de pessoas com a mesma condição. Assim, ficará mais fácil o processo de aceitação.
Quer saber mais?
- Colágeno com ácido hialurônico: para que serve?
- Como escolher colágeno e qual o melhor?
- Qual a melhor marca de colágeno Verisol? Veja a melhor escolha de 2023
Referências
BARROS, D. M. et al. Alergia e intolerância alimentar: uma revisão de literatura. Brazilian Journal of Development. v. 9, n. 4, p. 13273-13283, 2023.
RAMOS, R. E. M.; LYRA, N. R. S.; OLIVEIRA, C. M. Alergia alimentar: reações e métodos diagnóstico. Journal of Management & Primary Health Care. v. 4, n. 2, p. 54-63, 2013.TURNER, P. J. et al. Risk factors for severe reactions in food allergy: Rapid evidence review with meta-analysis. European Journal ofAllergy and Clinical Immunology. v. 77, p. 2634-2652, 2022.
Nutricionista pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) e pós graduada em Comportamento Alimentar pelo Instituto de Pesquisas, Ensino e Gestão em Saúde (IPGS).
Experiência acadêmica em pesquisa científica e produção de conteúdos com embasamento científico. Trabalha com marketing de conteúdo, com foco na divulgação de informação de qualidade baseada em ciência sobre alimentação e suplementação.
Olá! Esse blog tem me ajudado muito, só tenho a agradecer.
Vou seguir todas orientações desse texto.
Gratidão Suzana.
Oi Ryath,
Agradecemos pela confiança e ficamos à sua disposição ?