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O magnésio dimalato é um tipo de magnésio quelato. O nome “quelato” quer dizer que o magnésio está combinado a aminoácidos ou compostos orgânicos. No caso do magnésio dimalato, o mineral está associado a duas moléculas de ácido málico.
Ou seja, o magnésio quelato diz respeito a grupo de matérias-primas de magnésio, sendo o magnésio dimalato um desses tipos.
Essa ligação serve para que o mineral fique mais protegido e tenha uma melhor biodisponibilidade.
Isto é, que ele consiga ser bem absorvido e chegar na corrente sanguínea em doses adequadas. O que garante a melhor eficácia das suas propriedades e reduz a quantidade de perdas no intestino grosso.
Diferente de quando o magnésio está ligado a substâncias inorgânicas, como o cloreto de magnésio, que é pouco biodisponível.
Sumário
Qual é o melhor: magnésio quelato ou dimalato?
A principal diferença entre o magnésio quelato e o dimalato está no elemento que o mineral está associado na sua forma química.
No caso do magnésio quelato, um aminoácido ou composto orgânico pode estar protegendo o magnésio. Já no magnésio dimalato, é o ácido málico que protege o mineral.
Assim, ambos possuem uma melhor biodisponibilidade quando comparados às outras formas químicas disponíveis no mercado.
Em contrapartida, a ligação do magnésio com ácido málico apresenta alguns benefícios extras. Uma vez que o ácido málico exerce funções importantes no organismo. Como o fortalecimento da imunidade, melhor recuperação muscular e redução da fadiga.
Sendo assim, a função dos dois é fornecer o magnésio para o corpo, com uma ação mais duradoura e melhor absorção. Mas, quem optar pelo magnésio dimalato, pode se beneficiar com as atividades extras do ácido málico.
Além disso, vale destacar que o magnésio quelato e dimalato não reagem com o ácido gástrico do estômago. Por isso, eles previnem desconfortos gástricos, o que costuma acontecer quando o mineral está ligado a compostos inorgânicos.
Para quem o magnésio quelato ou dimalato é indicado?
De forma geral, o magnésio é um mineral imprescindível para o bom funcionamento do organismo. Uma vez que ele exerce papéis importantes nas reações químicas que ocorrem nos sistemas do corpo.
À vista disso, ele é importante para a contração muscular, manutenção do sistema imunológico, contração cardíaca, formação e fortalecimento dos ossos e regulação da pressão arterial.
Já o magnésio dimalato, em especial, ainda conta com os benefícios do ácido málico, composto que atua na produção de energia e possui ação anti-inflamatória.
Sendo assim, o magnésio quelato e dimalato são ideias para:
- prevenir osteoporose;
- regular o metabolismo da glicose;
- aumentar a disposição diária;
- melhorar o desempenho físico;
- auxiliar na melhor recuperação muscular;
- contribuir para o bom funcionamento cardiovascular;
- reduzir a fadiga muscular.
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Outros tipos de magnésio
Além do magnésio quelato e dimalato, você também pode encontrar outros tipos de suplemento de magnésio no mercado.
Então, separamos este tópico para lhe mostrar a diferença entre eles. Confira abaixo!
Cloreto de magnésio
O cloreto de magnésio é a junção do mineral com o cloro. Neste caso, o cloro auxilia na absorção do mineral no intestino, o que lhe garante uma boa biodisponibilidade.
Óxido de magnésio
O óxido de magnésio é elaborado a partir da calcinação do carbonato de magnésio ou magnesita. Por isso, ele é pouco solúvel em água e possui uma baixa absorção. Dessa forma, ele costuma ser utilizado como laxante ou para alívio de dores estomacais.
Carbonato de magnésio
O carbonato de magnésio é um composto químico natural, o qual funciona como um poderoso relaxante muscular.
Além disso, ele também pode ser utilizado como antiácido, sendo indicado no tratamento de úlceras pépticas, hipercloridria, refluxo gastroesofágico e gastrite.
Magnésio l-treonato
O magnésio l-treonato é um tipo de magnésio quelato, no qual o mineral está ligado ao aminoácido “l-treonato”. Por isso, ele possui uma alta biodisponibilidade. Inclusive, ele é capaz de atravessar a barreira hematoencefálica.
Em razão disso, o magnésio l-treonato é muito indicado para melhorar a função cognitiva e neuronal. Sendo eficaz até mesmo na prevenção e tratamento de doenças neurológicas, como o Alzheimer e Parkinson.
Magnésio glicil glutamina
O magnésio glicil glutamina é um suplemento no qual o magnésio está ligado aos aminoácidos “glicina” e “glutamina”.
Assim, o resultado dessa combinação é um composto de alta biodisponibilidade e ações mais eficazes.
Citrato de magnésio
O citrato de magnésio se refere ao magnésio associado ao ácido cítrico. O qual é um ácido orgânico bastante presente em frutas cítricas, como laranja, limão e lima. Com isso, ele também possui uma boa biodisponibilidade.
Podendo também ser utilizado para combater a prisão de ventre, devido aos seus efeitos laxativos.
Orotato de magnésio
O orotato de magnésio é o magnésio ligado ao ácido orótico, um elemento natural que age na síntese de material genético no organismo, como é o caso do DNA.
Essa forma química costuma ser utilizada por atletas, devido ao papel marcante do ácido orótico na produção de energia nos vasos sanguíneos e no coração.
Magnésio lactato
O magnésio lactato faz parte do grupo de suplementos de magnésio utilizados para combater a desnutrição do mineral. Ele ocorre naturalmente no corpo e está associado a melhora do funcionamento cardíaco, digestivo e nervoso.
Magnésio bisglicinato
O magnésio bisglicinato é o magnésio ligado a duas moléculas de glicina. Desse modo, ele também tem uma alta biodisponibilidade. Sendo um dos melhores suplementos de magnésio encontrado no mercado.
Sulfato de magnésio
O sulfato de magnésio é um suplemento elaborado a partir da combinação do magnésio com oxigênio e enxofre. Também conhecido como “sal de Epson”.
No geral, o sulfato de magnésio é utilizado na água de banho para amenizar dores musculares e aliviar o estresse e ansiedade. Podendo também estar presente em loções e óleos corporais.
Magnésio taurato
Por fim, o magnésio taurato, também denominado de taurinato de magnésio, é uma junção do óxido de magnésio com taurina, um aminoácido imprescindível para a diminuição da fadiga muscular.
Devido a isso, ele costuma ser muito utilizado por atletas e praticantes de atividade física para melhorar o desempenho físico.
Quer saber mais?
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Referências
GROBER, U.; SCHMIDT, J.; KISTERS, K. Magnesium in Prevention and Therapy. Nutrients. v. 7, p. 8199-8226, 2015.
MAH, J.; PITRE, T. Oral magnesium supplementation for insomnia in older adults: a Systematic Review & Meta-Analysis. BMC Complementary Medicine and Therapies. Nova Escócia, Canadá, v. 21, n. 125, p. 1-11, 2021.
UBERTI, F. et al. Study of Magnesium Formulations on Intestinal Cells to Influence Myometrium Cell Relaxation. Nutrients. v. 12, n. 573, p. 1-22, 2020.
Nutricionista pela Universidade de São Paulo (USP).
Experiência acadêmica em pesquisa científica, trabalhando com projeto sobre tratamento de epilepsia com dieta cetogênica. Atuação em educação alimentar, desenvolvendo curso de capacitação para professores da rede pública sobre nutrição.
Trabalha com marketing de conteúdo, com foco na divulgação de informação de qualidade baseada em ciência sobre alimentação e suplementação.