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O óleo de krill é um suplemento alimentar que tem tomado lugar de destaque por possuir benefícios superiores ao ômega 3.
De forma resumida, esse produto é um óleo extraído do crustáceo krill, que oferece quantidades significativas de astaxantina e fosfatidilcolina, além do EPA e DHA, presentes também no ômega 3.
Então, se você deseja saber o que é o óleo de krill, os seus benefícios e no que ele se diferencia do ômega 3, continue com a gente até o final para descobrir!
Sumário
- 1 O que é óleo de krill?
- 2 Qual a composição do óleo de krill?
- 3 Para que serve o óleo de krill?
- 4 Qual a diferença entre ômega 3 e óleo de krill?
- 5 O que é melhor: ômega 3 ou óleo de krill?
- 6 Para quem é indicado o óleo de krill?
- 7 Qual o melhor horário para tomar óleo de krill?
- 8 Quer saber mais?
- 9 Referências
O que é óleo de krill?
O óleo de krill é um suplemento nutricional obtido do krill, um pequeno crustáceo que pode ser encontrado em todos os oceanos.
Além de ser rico em ômega 3, ele se destaca por conter astaxantina e fosfatidilcolina em sua composição.
Por isso, ele tem sido associado a benefícios extras em comparação ao ômega 3 convencional, o qual é extraído do óleo de peixe.
Qual a composição do óleo de krill?
O óleo de krill é composto por EPA, DHA, astaxantina e fosfatidilcolina. Veja a seguir quais são as funções de cada uma dessas substâncias!
EPA
O EPA, ou ácido eicosapentaenoico, é um ácido graxo que faz parte da família do ômega 3. Ele exerce ação anti-inflamatória na saúde cardiovascular, promovendo a regulação dos níveis de triglicerídeos e colesterol.
Além disso, o EPA é responsável por equilibrar os processos inflamatórios, sendo importante para prevenir doenças neurodegenerativas, como Alzheimer, Parkinson e esclerose múltipla.
DHA
Assim como o EPA, o DHA, ou ácido docosahexaenoico, também faz parte do grupo do ômega 3. Ele está presente em abundância na região cerebral, sendo um dos principais responsáveis pela manutenção das funções cognitivas.
Além disso, o DHA é importante para a saúde dos olhos, pois constitui uma parte significativa da retina.
Astaxantina
A astaxantina é um tipo de carotenoide que desempenha ação antioxidante. Ela está presente em abundância no krill, e atua protegendo as células contra os danos causados pelos radicais livres.
Por essa razão, a substância é capaz de fortalecer o sistema imunológico e melhorar a saúde da pele, dos olhos e do cérebro.
Fosfatidilcolina
A fosfatidilcolina é um fosfolipídio que faz parte das membranas celulares. Assim, ela contribui para a manutenção da estrutura das células, facilitando a absorção de nutrientes.
A colina, presente na substância, é importante para constituir a acetilcolina, um neurotransmissor responsável pelo controle dos movimentos, aprendizagem, atenção e memória.
Além disso, a colina atua no combate ao acúmulo de toxinas e gordura no fígado, melhorando a saúde hepática.
Para que serve o óleo de krill?
Os principais benefícios do óleo de krill são:
- exerce ação anti-inflamatória e antioxidante por conter EPA e DHA em sua composição;
- promove o bom funcionamento do cérebro, dos olhos, da pele e do sistema imunológico;
- melhora a saúde das articulações;
- protege as células e facilita a absorção de nutrientes;
- contribui para o bom funcionamento cognitivo, melhorando a memória, o aprendizado e a atenção;
- protege o fígado do acúmulo de toxinas e gorduras;
- melhora a saúde intestinal;
- regula os níveis de colesterol e triglicerídeos no sangue, prevenindo doenças cardiovasculares.
Qual a diferença entre ômega 3 e óleo de krill?
É comum que algumas pessoas confundam o ômega 3 com o óleo de krill já que ambos são fontes de EPA e DHA. Mas, há diferenças importantes entre eles.
Em primeiro lugar, devemos lembrar que o ômega 3 convencional é um suplemento obtido do óleo de peixe.
Com isso, ele tende a fornecer doses maiores de EPA e DHA, cujos ácidos graxos estão dispostos em forma de triglicerídeos.
Por outro lado, o óleo de krill é extraído do crustáceo krill e, apesar de oferecer doses menores de EPA e DHA, esses ácidos graxos estão dispostos em forma de fosfolipídios. O que, por sua vez, garante uma absorção melhor do ômega 3.
Além disso, o óleo de krill contém astaxantina e fosfatidilcolina em sua composição, que exercem ações antioxidante e protetora,respectivamente. Isso justifica o fato do óleo de krill ter um preço mais elevado que o ômega 3.
O que é melhor: ômega 3 ou óleo de krill?
Apesar de possuir substâncias extras, como a astaxantina e a fosfatidilcolina, isso não significa que o óleo de krill seja melhor que o ômega 3 para todo mundo.
Isso porque, em muitos casos, o ômega 3 convencional extraído do óleo de peixe já oferece benefícios suficientes conforme o objetivo do tratamento e as particularidades individuais.
Sendo assim, o ideal é buscar a orientação do seu médico ou nutricionista antes de tomar qualquer suplemento. Dessa forma, o profissional poderá avaliar qual dos dois é o mais eficaz para o seu caso.
Para quem é indicado o óleo de krill?
O óleo de krill é considerado um suplemento seguro e que pode ser utilizado pela maioria das pessoas e para diversas finalidade, como:
- indivíduos que buscam melhorar a saúde cardiovascular, cognitiva, hepática, articular e/ou ocular;
- atletas ou praticantes de exercício físico, visto que, por ser fonte de astaxantina e fosfatidilcolina, o óleo de krill pode melhorar o controle de movimentos, a cognição e a recuperação muscular;
- crianças com déficit de atenção e hiperatividade;
- idosos; e
- pessoas que precisam suplementar ômega 3 devido a deficiência no consumo por meio da alimentação.
Qual o melhor horário para tomar óleo de krill?
No geral, não há melhor horário para tomar óleo de krill, mas o ideal é que ele seja tomado antes ou após as principais refeições (café da manhã, almoço ou jantar). Isso se deve porque ele é melhor absorvido na presença de gordura.
Efeitos colaterais e contraindicações
O óleo de krill é contraindicado para pessoas que têm alergia a crustáceos e pessoas em uso de medicamentos anticoagulantes.
Além disso, grávidas, lactantes, crianças e adolescentes devem fazer uso somente com indicação médica ou nutricional.
Quanto aos seus efeitos colaterais, o óleo de krill pode provocar reações em casos de uso exagerado, podendo ocorrer:
- dor abdominal;
- náuseas;
- diarreia;
- mau hálito;
- dor de cabeça.
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Referências
DROBNIC, F. et al. Krill-Oil-Dependent Increases in HS-Omega-3 Index, Plasma Choline and Antioxidant Capacity in Well-Conditioned Power Training Athletes. Nutrients, v. 13, n. 4237, p. 1-16, 2021.
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STONEHOUSE, W. et al. Krill oil improved osteoarthritic knee pain in adults with mild to moderate knee osteoarthritis: a 6-month multicenter, randomized, double-blind, placebo-controlled trial. The American Journal of Clinical Nutrition, v. 116, p. 672-685, 2022.
ULVEN, S. M.; HOLVEN, K. B. Comparison of bioavailability of krill oil versus fish oil and health effect. Vascular Health and Risk Management, v. 11, p. 511–524, 2015.
Nutricionista pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) e pós graduada em Comportamento Alimentar pelo Instituto de Pesquisas, Ensino e Gestão em Saúde (IPGS).
Experiência acadêmica em pesquisa científica e produção de conteúdos com embasamento científico. Trabalha com marketing de conteúdo, com foco na divulgação de informação de qualidade baseada em ciência sobre alimentação e suplementação.