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O magnésio é um mineral que atua em mais de 300 reações bioquímicas no nosso organismo. Ele é o quarto mineral mais abundante no corpo humano, perdendo apenas para o cálcio, sódio e potássio.
Para garantir níveis adequados de magnésio no corpo, as mulheres adultas devem consumir 320 mg de magnésio por dia. Enquanto que homens adultos devem ingerir 420 mg diariamente.
Essa quantidade pode ser ingerida tanto por meio da alimentação como por meio de suplementos. No entanto, para algumas pessoas essa ingestão pode ser desafiadora, tornando necessário suplementar.
Mas, antes de adquirir o seu suplemento de magnésio, é preciso ter atenção a alguns pontos para garantir um produto de qualidade. Veja a seguir quais os fatores para se atentar!
Sumário
Quais os fatores para avaliar na hora de escolher suplemento de magnésio?
Logo abaixo, detalhamos os fatores que devem ser avaliados antes de comprar um suplemento de magnésio:
1. Forma de administração
O suplemento de magnésio pode ser administrado de diversas formas, como cápsulas, gotas, pó e transdérmico.
- Cápsulas: forma prática, aceitável, bom custo-benefício e não oferece sabor residual do mineral, que pode ser amargo.
- Gotas: forma prática, costuma ser mais apropriado para crianças, pode ter gosto residual amargo, mas alguns produtos têm a inclusão de aromatizantes para mascarar o sabor.
- Pó: forma não tão prática, pois precisa diluir com água, costuma ser a mais econômica e tende a ter gosto residual amargo.
- Transdérmico: aplicado diretamente na pele, forma ideal para quem sofre de desconfortos gastrointestinais ao ingerir magnésio via oral, costuma ser a forma mais cara.
2. Tipo de magnésio e taxa de absorção
Quando ingerido de forma isolada, o magnésio é mais propício a provocar reações gastrointestinais, como diarreia, náuseas e dores abdominais.
Por isso, o suplemento de magnésio deve se combinar a outras substâncias, as quais devem ter a função de prevenir esses desconfortos e promover a absorção adequada do mineral no organismo.
Neste sentido, há diversos tipos de magnésio no mercado, que se subdividem entre magnésio orgânico e inorgânico.
Magnésio orgânico
O magnésio orgânico é aquele cuja combinação tem um composto orgânico, que pode ser aminoácidos ou outras substâncias. Alguns exemplos são:
- magnésio malato ou dimalato;
- magnésio glicinato ou bisglicinato;
- magnésio taurato;
- magnésio l-treonato;
- magnésio lactato.
Por serem orgânicos, esses tipos de magnésio possuem a melhor taxa de absorção, permitindo que o corpo utilize o mineral de forma eficaz.
Magnésio inorgânico
O magnésio inorgânico, por sua vez, se combina com substâncias inorgânicas. Alguns exemplos são:
- cloreto de magnésio;
- óxido de magnésio;
- sulfato de magnésio;
- orotato de magnésio;
- carbonato de magnésio.
Por serem inorgânicos, esses tipos de magnésio têm uma taxa de absorção menor em comparação aos orgânicos. Além disso, eles também têm mais chances de provocarem desconfortos gastrointestinais.
3. Dose diária
De modo geral, o ideal é que o suplemento de magnésio ofereça a partir de 260 mg de magnésio por dose, para realmente suprir as necessidades diárias.
Junto a essa dose, deve-se consumir alimentos ricos em magnésio, como banana, arroz integral, abacate, castanhas, amendoim e feijão, para completar a ingestão diária recomendada.
4. Concentração por cápsula
Pensando na praticidade que a vida moderna exige, é preferível que o suplemento de magnésio forneça a dose diária na menor quantidade de cápsulas possível.
Neste caso, o ideal é que seja em 2 cápsulas, pois assim reduz ainda mais os riscos de reações gastrointestinais, ao mesmo tempo em que promove uma ingestão prática.
Vale destacar que recomenda-se tomar o magnésio antes ou após as principais refeições. Isso permite uma potencialização da sua absorção.
5. Vitamina associada
Alguns suplementos de magnésio incluem vitaminas com o intuito de reforçar a ação do mineral.
Um excelente exemplo é a vitamina B6, que melhora a sensibilidade das células ao magnésio, permitindo que ele seja melhor aproveitado pelo corpo.
Além disso, junto com o magnésio, a vitamina B6 é essencial para promover as funções cerebrais e cardíacas.
6. Custo-benefício
O custo-benefício é um fator importante antes de fazer qualquer compra, e com o suplemento de magnésio não seria diferente.
Antes de tudo, não se engane com produtos muito baratos, porque, além de não oferecerem a dose diária ideal, eles podem ter tipos de magnésio cuja taxa de absorção é baixa na composição.
Da mesma maneira, eles podem ser mais suscetíveis a gerar reações gastrointestinais, como vômitos, náuseas e diarreia.
Sendo assim, uma ótima forma de avaliar o custo-benefício é observando o valor do suplemento por dose e se a marca oferece desconto em compras maiores.
Na compra de duas unidades do suplemento de magnésio da Vhita, por exemplo, você paga apenas R$: 1,59 por dose. Enquanto que na compra de uma unidade, a dose sai por R$: 2,07. Uma boa diferença, não é?!
7. Segurança da marca
Por último, mas não menos importante, verifique se a marca é confiável. Hoje em dia, há diversas opções de suplemento de magnésio no mercado, mas nem todos são de marcas regulamentadas.
Assim, antes de comprar, faça uma breve pesquisa sobre a marca! Verifique se ela é consolidada no mercado, se costuma ser recomendada por médicos e nutricionistas, se segue os padrões de segurança e quais são as avaliações de outros clientes.
8. Consulte seu médico ou nutricionista
Todo e qualquer suplemento deve ser utilizado apenas sob orientação médica ou nutricional, pois as doses podem variar conforme o objetivo do tratamento e as necessidades individuais.
Sendo assim, consulte seu médico ou nutricionista antes de incluir o suplemento de magnésio em sua rotina, para evitar doses exageradas ou insuficientes.
Assim, o suplemento de magnésio é um poderoso aliado para garantir seus benefícios no corpo, evitando a deficiência e suas complicações.
Mas, antes de comprar o produto, é preciso ficar atento à forma de administração, taxa de absorção de cada tipo, dose e concentração da cápsula, custo-benefício e segurança da marca.
Gostou dessas dicas? Então aproveite para conhecer o melhor magnésio de 2024 conforme o comparativo de 5 marcas!
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Referências
BARBAGALLO, M.; VERONESE, N.; DOMINGUEZ, L. J. Magnesium in Aging, Health and Diseases. Nutrients. v. 13, n. 463, p. 1-20, 2021.
FIORENTINI, D. et al. Magnesium: Biochemistry, Nutrition, Detection, and Social Impact of Diseases Linked to Its Deficiency. Nutrients. v. 13, n. 1136, p. 1-44, 2021.
LARA, J. N. et al. A INFLUÊNCIA DA BAIXA CONCENTRAÇÃO DE MAGNÉSIO EM DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS COMO A EPILEPSIA E ENXAQUECA. Revista Multidisciplinar De Educação E Meio Ambiente. v. 2, n. 2, p. 94, 2021.
Nutricionista pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) e pós graduada em Comportamento Alimentar pelo Instituto de Pesquisas, Ensino e Gestão em Saúde (IPGS).
Experiência acadêmica em pesquisa científica e produção de conteúdos com embasamento científico. Trabalha com marketing de conteúdo, com foco na divulgação de informação de qualidade baseada em ciência sobre alimentação e suplementação.