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O envelhecimento é um processo natural da vida, marcado por uma série de alterações fisiológicas no organismo.
Ao chegar na terceira idade, muitos indivíduos costumam apresentar danos teciduais mais intensos.
Com isso, é possível observar maiores índices de osteoporose, fibromialgia e demais doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial.
Por esse motivo, o Magnésio Dimalato é um dos minerais mais importantes para idosos.
Ele ajuda na prevenção e tratamento de diversas condições, possibilitando que tenhamos mais saúde e qualidade de vida.
Sumário
- 1 O que é o magnésio dimalato para idosos?
- 2 Benefícios do magnésio dimalato para idosos
- 3 4. Aumenta a disposição diária
- 4 5. Ajuda no controle da hipertensão e diabetes
- 5 6. Melhora a digestão
- 6 7. Preserva a saúde do cérebro
- 7 8. Favorece o bom funcionamento dos músculos
- 8 Qual é a ingestão diária recomendada de magnésio para idosos?
- 9 Como tomar o magnésio dimalato para idosos?
- 10 Quais os sinais mais comuns de deficiência de magnésio?
- 11 Existem contraindicações do magnésio dimalato para idosos?
- 12 Quer saber mais?
- 13 Referências
O que é o magnésio dimalato para idosos?
O magnésio dimalato para idosos é um composto em que há a junção do magnésio com ácido málico.
Ele possui uma alta biodisponibilidade, pois é facilmente absorvido pelo intestino e, consequentemente, concede maiores níveis de magnésio para o sangue.
Em contrapartida, é importante destacar que o magnésio dimalato não é a mesma coisa que o magnésio malato.
Apesar das funções serem as mesmas, o magnésio dimalato é uma forma química em que o magnésio está combinado a duas moléculas de ácido málico.
Já o magnésio malato, por sua vez, encontra-se combinado a apenas uma molécula de ácido málico.
Em outras palavras, isso significa que o magnésio dimalato consegue ter uma melhor absorção quando comparado ao malato. Por isso, é o mais indicado para os idosos!
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Benefícios do magnésio dimalato para idosos
Confira abaixo a lista com os principais benefícios do magnésio dimalato para idosos!
1. Atua na prevenção da osteoporose
Diferentemente do que muitos imaginam, não é apenas o cálcio que é importante para prevenir osteoporose. A verdade é que o magnésio é tão necessário quanto!
Isso acontece porque o magnésio é um condutor de cálcio. Isto é, ele ajuda a conduzir o cálcio para os ossos e dentes.
Por isso, quando os níveis de magnésio estão insuficientes no organismo, há também uma queda nos níveis de cálcio.
Além disso, o magnésio também atua na regulação de hormônios que fazem a ativação da vitamina D, a qual é crucial para a absorção do cálcio no intestino.
O magnésio possui efeito relaxante nos músculos. Desse modo, ele costuma ser bastante eficaz na redução das dores musculares.
2. Reduz dores musculares
Em razão disso, o magnésio dimalato pode ser um grande aliado no tratamento da fibromialgia e na diminuição de dores de cabeça e enxaqueca em idosos.
3. Melhora o sono
A insônia é uma condição bastante comum no envelhecimento, em que diversos idosos se queixam de dificuldades para adormecer ou alcançar o sono profundo.
Em suma, o magnésio é um importante precursor de melatonina, hormônio que realiza a regulação do sono.
Portanto, a suplementação pode ser uma grande coadjuvante na melhora do sono!
4. Aumenta a disposição diária
Por possuir ácido málico em sua composição, o magnésio dimalato participa no processo de síntese de energia.
Assim, ele contribui para o aumento da disposição diária e redução da fadiga crônica nos idosos.
5. Ajuda no controle da hipertensão e diabetes
Na hipertensão arterial, o magnésio dimalato para idosos atua como efeito relaxante. Logo, ele apresenta um papel fundamental como vasodilatador.
Já na diabetes, o magnésio contribui na produção de insulina e na melhora da sensibilidade insulínica das células.
Assim, é possível controlar os níveis de açúcar no sangue.
6. Melhora a digestão
Muitos idosos percebem uma maior tendência a má digestão durante essa fase da vida. Onde costuma ser mais presente azias e prisão de ventre.
Diante disso, o magnésio dimalato também pode ser utilizado para a melhora desses sintomas, pois ele possui efeitos laxativos e antiácidos.
7. Preserva a saúde do cérebro
O magnésio dimalato favorece o bom funcionamento cerebral por várias razões. Dentre elas, está o fato de que ele potencializa a atividade cerebral, o que auxilia na manutenção da memória, raciocínio e aprendizado.
Além disso, o mineral também auxilia na produção de diversos hormônios e neurotransmissores importantes para a saúde do cérebro, como é o caso da serotonina, dopamina e acetilcolina.
Sendo, então, primordial para prevenir e tratar a depressão, ansiedade, estresse e alzheimer, que costumam ser bastante habituais a partir da terceira idade.
8. Favorece o bom funcionamento dos músculos
Por fim, o magnésio dimalato para idosos também pode ser bastante eficaz para melhorar a contração dos músculos.
Isso porque, como ele atua em conjunto com o potássio, o mineral apresenta efeito importante na prevenção de cãibras e na recuperação muscular.
Qual é a ingestão diária recomendada de magnésio para idosos?
Para o tratamento de inadequações e deficiências de magnésio dimalato em idosos, é recomendado de 200 a 350 mg ao dia.
A correção adequada dos níveis de magnésio no sangue leva de 5 a 10 meses.
Como tomar o magnésio dimalato para idosos?
O magnésio dimalato para idosos pode ser adquirido tanto como suplemento quanto por formulações específicas, que podem ser manipuladas apenas com o mineral ou em combinação com outros nutrientes e ativos para chegar na melhor opção de magnésio.
Sendo assim, os idosos devem tomar o magnésio dimalato apenas com indicação médica ou nutricional, uma vez que esses profissionais são os mais capacitados para fazer a prescrição em doses adequadas para as necessidades de cada indivíduo.
O melhor horário para consumir é junto às refeições, como almoço e jantar, para otimizar a absorção.
Vale destacar que o consumo excessivo (acima de 1500 mg/dia) de magnésio dimalato pode gerar efeitos colaterais como náuseas, vômitos, reações alérgicas, alterações nos batimentos cardíacos e dores abdominais.
Quais os sinais mais comuns de deficiência de magnésio?
Quando há uma deficiência de magnésio no organismo, os sinais mais comuns são:
- cãibras frequentes e intensas;
- dor de cabeça;
- insônia;
- perda de apetite;
- fraqueza ou fadiga muscular;
- ansiedade;
- depressão;
- confusão mental;
- espasmos musculares;
- cansaço excessivo;
- prisão de ventre;
- tremores;
- irritabilidade;
- convulsões;
- alterações nos batimentos cardíacos;
- unhas fracas e quebradiças.
Existem contraindicações do magnésio dimalato para idosos?
Apesar do magnésio dimalato para idosos ser muito importante na prevenção e tratamento de diversas doenças, existem alguns grupos de pessoas que não podem fazer uso do suplemento. Estão incluídos:
- indivíduos com problemas no fígado;
- pessoas com deficiência renal;
- grávidas, crianças e lactantes.
Gostou deste texto? Então continue com a Vhita e entenda de uma vez se existem diferenças entre o magnésio quelato e o dimalato!
Quer saber mais?
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Referências
BARBAGALLO, M.; VERONESE, N.; DOMINGUEZ, L. J. Magnesium in Aging, Health and Diseases. Nutrientes. Palermo, Itália, v. 13, n. 463, p. 1-20, 2021.
DOMINGUEZ, L. J.; VERONESE, N.; BARBAGALLO, M. Magnesium and Hypertension in Old Age. Nutrientes. Palermo, Itália, v. 13, n. 139, p. 1-32, 2021.
FOOD AND NUTRITION BOARD, INSTITUTE OF MEDICINE, NATIONAL ACADEMIES. Dietary Reference Intakes (DRIs): Recommended Dietary Allowances and Adequate Intakes, Elements.
MAH, J.; PITRE, T. Oral magnesium supplementation for insomnia in older adults: a Systematic Review & Meta-Analysis. BMC Complementary Medicine and Therapies. Nova Escócia, Canadá, v. 21, n. 125, p. 1-11, 2021.
Nutricionista pela Universidade de São Paulo (USP).
Experiência acadêmica em pesquisa científica, trabalhando com projeto sobre tratamento de epilepsia com dieta cetogênica. Atuação em educação alimentar, desenvolvendo curso de capacitação para professores da rede pública sobre nutrição.
Trabalha com marketing de conteúdo, com foco na divulgação de informação de qualidade baseada em ciência sobre alimentação e suplementação.