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As carências nutricionais são comuns devido ao estilo de vida moderno, mas no verão, algumas carências podem ficar mais evidentes principalmente para crianças e idosos. Entenda aqui o que é carência nutricional, quais são as principais e como tratar.
Sumário
O que são carências nutricionais
Carências nutricionais podem ser definidas como a falta ou ausência de nutrientes essenciais ao organismo, de vitaminas, minerais e macronutrientes. Essa deficiência resulta em doenças como hipovitaminose resultando em distúrbios metabólicos, anemias e até relação com obesidade.
No Brasil, as carências nutricionais são tratadas com prioridade pelo ministério da saúde. Por exemplo, existem alguns cadernos falando das principais carências nutricionais em nossa população e como deve ser a conduta de tratamento.
Sendo algumas das principais carências nutricionais abordadas pelo ministério da saúde a hipovitaminose A (falta de vitamina A), anemia por deficiência de ferro, distúrbios por deficiência de iodo. Atualmente, todas essas já são bem conhecidas da população e facilmente tratadas.
Mas ainda existem algumas que no verão, principalmente, ainda são um problema para os profissionais da saúde tratar. Como é o caso dos baixos níveis de ômega 3 e a deficiência de vitamina D.
Isso porque para ambos esses nutrientes a adequação do consumo através da alimentação é complexa. Já que alimentos ricos nesses nutrientes não são comumente consumidos pela maioria da população, principalmente por crianças e idosos.
Carência nutricionais doenças
Sabendo que o ômega 3 e a vitamina D são um dos maiores desafios para o tratamento, entenda mais sobre essa carência nutricional e sobre os nutrientes.
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Ômega 3
A situação da deficiência do ômega 3 é comum para toda a população, mas principalmente para crianças e idosos. Pois para esses grupos populacionais, além das preferências alimentares não envolvem alimentos fontes de ômega 3, como é o caso dos peixes gordos (salmão, atum, sardinha, etc) alguns medos também são presentes.
Por exemplo, é comum notícias sobre peixes contaminados por metais pesados, devido a contaminação dos nossos mares e rios. E no verão, apesar das mudanças de hábitos, o consumo de peixes fontes de ômega 3 não aumentam ao ponto de resolver sua deficiência.
Sua deficiência é relacionada a déficits cognitivos, como problemas de memória até quadros de depressão e ansiedade. Além disso, o ômega 3 atua na saúde cardiovascular, tanto na prevenção quanto como tratamento complementar.
As doses recomendadas de ômega 3 variam de 500 mg até 4000 mg ao dia, a depender do estado de saúde e faixa etária. Mas fique atento a qualidade do suplemento de ômega 3, pois ele deve ser livre de metais pesados (busque por suplementos com selo IFOS).
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Vitamina D
Principalmente para os idosos, essa é a principal carência nutricional. Pois a falta dessa vitamina influência na composição óssea e no metabolismo. Um dos principais problemas ocasionados é o maior número de fraturas ósseas devido à osteopenia, além de osteoporose.
Tudo isso acontece devido a menor exposição ao sol, e por incrível que pareça no verão é ainda pior já que as altas temperaturas inibem ainda mais a exposição solar além de aumentarem a proteção.
A vitamina D é essencial para manter a estrutura óssea saudável, melhorar a mineralização dos ossos e a absorção de cálcio.
Com relação a dose diária de vitamina D, varia em torno de 1200 a 1500 UI ao dia, porém em situações de deficiência, a ingestão diária se torna bem maior, sendo necessário orientação profissional.
Já que os alimentos possuem doses pequenas de vitamina D, a ampla recomendação é do consumo de suplementos de vitamina D, no Brasil, a dosagem ideal de um suplemento de vitamina D é de 2000 UI. Porém existem medicamentos com doses ainda maiores.
Mas apesar da suplementação e do medicamento possuírem doses maiores que o recomendado diariamente, quando devidamente recomendada, não oferece riscos à saúde.
Lembre-se, nenhuma das orientações fornecidas nesse texto substituem a avaliação por um profissional da área da saúde, médico ou nutricionista.
Carências nutricionais no verão
Apesar dessa estação do ano ser diferente, devido à mudança na rotina, o ideal é o cuidado com esses nutrientes durante todo o ano. Portanto, não deixe de fazer uma avaliação dos seus hábitos alimentares e estilo de vida para evitar qualquer carência nutricional. Para isso não deixe de procurar um profissional de confiança médico ou nutricionista.
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Referências:
BATISTA FILHO, Malaquias; RISSIN, Anete. A transição nutricional no Brasil: tendências regionais e temporais. Cadernos de saúde pública, v. 19, p. S181-S191, 2003.
VAZ, DIANA SOUZA SANTOS et al. A importância do ômega 3 para a saúde humana: um estudo de revisão. Revista UNINGÁ Review, v. 20, n. 2, 2014.
YAZBEK, Michel Alexandre; MARQUES NETO, João Francisco. Osteoporose e outras doenças osteometabólicas no idoso. Einstein, v. 6, n. 1 sup, p. S74-S8, 2008.
Nutricionista e Mestre em Ciências pela UNIFESP.
Experiência acadêmica em pesquisa científica. Atua como professora convidada em cursos de graduação e pós graduação na área da saúde.
Profissional com sólida formação em pesquisa e inovação. Atua na interseção entre o desenvolvimento de produtos com base em ciências e inovação para a saúde, e o marketing de conteúdo.